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E quando a gente menos espera...

Outra porta se abre!

Uma das melhores coisas da pesquisa são as surpresas que o campo sempre nos reserva.

O desconhecido, o inesperado e a descoberta estão sempre à espreita como que esperando uma chance para se mostrar.

Iniciei a coleta de dados de campo para a investigação do Doutorado na expectativa de que algum dos meus sujeitos (todos professores da Educação Básica e Mestrandos em Ensino de Ciências) se "animasse" com a produção de narrativas digitais e quisesse fazer isso também com seus alunos.

Já depois da minha primeira conversa com o grupo, uma professora de Matemática se mostrou encantada com as possibilidades das narrativas e disse que iria usar esse recursos com seus alunos! Surpresa do campo materializada na proposta de ação docente!

No encontro seguinte, mais uma professora do grupo contou-me que estava usando narrativas digitais com seus alunos do 1º ano do Ensino Médio!

Ainda encantada com essa nova surpresa, fui presenteada com um convite. A professora de Matemática chamou-me para falar com seus alunos do 5º ano do Ensino Fundamental sobre o que eram as narrativas digitais; que eles já tinham começado a produzir no Projeto de Educação Financeira.

 

Marcamos a data e, para mostrar às crianças o que é uma narrativa digital, escolhi produzir uma e apresentá-la para iniciar minha conversa com eles.

E não é que o narrar parece contagioso? Mais uma narrativa se materializou em minha história e me permitiu rememorar, reordenar as experiências e ressignificá-las.

Eis aí!

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